Convulsão em cachorro – O que causa, como ajudar e raças mais afetadas

Convulsão em cachorro é algo mais comum do que você pensa. Dessa forma, é preciso saber mais sobre essa condição para garantir mais saúde e cuidados do seu cão.

No texto de hoje, vamos falar sobre os principais pontos desses assuntos e explicar melhor o porquê isso acontece, sintomas, causas, como evitar e como agir em caso de convulsões caninas.

Para saber mais, basta seguir conosco na leitura. Dito isso, sem mais delongas, vamos ao texto!

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O que acontece com o organismo do cachorro durante uma convulsão?

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A convulsão em cachorro ocorre através de “curtos-circuitos” cerebrais, oriundo de desequilíbrios na integração dos neurotransmissores inibitórios e excitatórios que levam a crises de convulsão.

De modo geral, pode ocorrer de duas formas em um cão, sendo generalizada ou focal. Enquanto na primeira o cérebro inteiro é afetado, na segunda apenas uma parte sofre esses “curtos”.

A primeira é mais simples de perceber, porque desencadeia em desmaios e rigidez do corpo inteiro, já a segunda é mais branda e pode resultar apenas em contração de alguns músculos e, na maioria das vezes, o animal não perde a consciência.

Convulsão em cachorro tem cura?

A convulsão pode acontecer por diversos motivos. Dessa forma, para alguns casos, como em uma intoxicação, por exemplo, depois de tratado o animal vai para com as convulsões. Já se for causada por epilepsia, por exemplo, não terá cura, apenas o tratamento.

Remédio para convulsão em cachorro

Para tratar convulsão em cachorro, de modo geral, são usados anticonvulsivantes. Entretanto, como os motivos para a crise podem ser variados, o necessário é levar o cão o mais rápido possível até um médico veterinário de confiança..
Dessa forma, o profissional fará o diagnóstico adequado, bem como, a administração dos medicamentos corretos para ajudar o animalzinho.

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Como saber se o meu cachorro está tendo uma convulsão?

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De maneira geral, é bastante simples e angustiante perceber se seu cão está tendo uma convulsão. Dessa forma, é preciso ficar de olho nos sintomas. Entre os principais sintomas estão:

• Hiperatividade ou nervosismo (pré crise);
• Movimentos involuntários com os membros;
• Rigidez nos músculos;
• Salivação em excesso (criando uma “espuma” branca na boca);
• Micção (urinar) e defecação espontâneas;
• Desmaio;
• Cegueira e/ou surdez momentânea (pós crise);
• Dificuldade para se locomover (pós crise).

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O que causa a convulsão?

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Existem alguns motivos que podem causar convulsão em cachorro, dentre os quais podemos destacar:

• Intoxicações através de diferentes tipos de venenos;
• Traumatismo craniano (bater a cabeça muito forte);
• Distúrbios de ordem metabólica (como insuficiência real e hipoglicemia, por exemplo);
• Inflamações;
• Tumores no cérebro;
• Infecções
• Epilepsia.

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Epilepsia e convulsão são a mesma coisa?

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Embora muita gente confunda, literalmente, as duas coisas não são a mesma coisa. A epilepsia trata-se de uma desordem cerebral, que faz que ocorram descargas elétricas involuntárias e excessivas.

Essa desordem, tanto em humanos quanto em cães, é causada através do funcionamento errôneo dos neurônios. Esse quadro pode ou não estar acompanhado de convulsões, espasmos, desmaios e perda de memória.

Já a convulsão, podemos dizer que um grau ainda mais severo de epilepsia. Consiste em alterações involuntárias e transitórias da consciência do cão, da atividade motora, comportamento e da função autonômica.

Isso ocorre através de uma falha na condução elétrica cerebral, que desencadeia em diferentes sintomas, os mesmos que citamos acima.

Dessa forma, podemos dizer que ambas as coisas não são a mesma coisa, embora tenha uma ligação clara.

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Como evitar convulsão em cachorro?

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Em alguns casos, como a ingestão de venenos, por exemplo, é possível evitar garantir que o cachorro não ingira essas substâncias. Porém em outros casos, não existe uma forma de evitar a convulsão, já que é desencadeado sem um controle prévio.

Dessa forma, nesses casos, a melhor forma é garantir um diagnóstico correto, levando o cão até o veterinário para que ele possa fazer o diagnóstico e tratamento mais adequado.

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Como agir durante uma convulsão em cachorro?

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A convulsão em si não é uma doença, mas sim um sintoma. Entretanto, ainda assim, estamos falando de algo que pode trazer graves sequelas irreversíveis para seu cão. Dessa forma, existem algumas consultas que você deve seguir para minimizar esses riscos.

Importante: Um dos pontos chave para isso, é agir o mais rápido possível (cada segundo é importante nesses casos).

Para reduzir os danos, ao verificar os sintomas da convulsão em cachorro, garante que o animal fique deitado em um lugar confortável, para que ele não se machuque.

Caso a crise não passe em poucos minutos, leve-o com urgência até um veterinário. Entretanto, mesmo que cessem, leve seu animal ao veterinário para garantir o diagnóstico correto.

Raças mais predispostas

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Algumas raças de cães têm mais predisposição a desenvolver quadros que levam a convulsões. Dessa maneira, alguns cães naturalmente terão mais chances de convulsionar, por diferentes causas. Vejamos alguns exemplos:

Beagles e Setters Irlandeses têm uma maior predisposição a desenvolver epilepsia;

Yorkshires, Malteses e Lhasas Apsos conta com maior propensão a desenvolver doenças inflamatórias no encéfalo;

Boxers e Goldens Retrievers, naturalmente, têm maior chance para desenvolvimento de tumores cerebrais.

Entretanto, isso não quer dizer que todos os cães dessas raças terão patologias que vão levar à convulsão. Além disso, outras raças também poderão desenvolver essas crises, porém, com uma porcentagem menor de indivíduos.

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Cachorro com Convulsão – Dicas finais

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Como os cães não conseguem se comunicar de uma forma tão eficiente, a melhor forma de garantir melhores condições para seu cachorro é sempre ficar de olho nele.

Como vimos acima, a convulsão em cachorro é facilmente notada, se prestar atenção aos sintomas. Além disso, como vimo, intoxicações, inflamações e envenenamentos também podem resultar em convulsões.

Dessa maneira, é preciso garantir que o animal não chegue perto de plantas tóxicas e observar sempre que ele está com algo na boca. Dessa forma, você evita algumas causas.

Entretanto, como também vimos, esse quadro pode ocorrer de forma involuntária. Por isso, ao menor sintoma, procure seu veterinário de confiança o mais rápido possível. Afinal de contas, apenas um profissional na área saberá como agir nesse momento e tratar no animal.

Para mais dicas de cuidados com seu cão, não deixe de acompanhar a SOS Cãopanheiros.