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Hipoglicemia canina: Veja como cuidar do seu pet quando estiver em crise!

Cachorro deitado enrolado na coberta

Hipoglicemia canina é a baixa nível de glicose no sangue, ou seja, o cão possui déficit de açúcar no sangue. A glicose em excesso é considerada tão prejudicial quanto sua carência, visto que é a fonte de energia necessária para a realização de qualquer atividade.

Nesse caso, não estamos dizendo que você deve oferecer açúcar ou doces ao seu animal de estimação. O que realmente indicamos é a leitura desse artigo para a rápida identificação da doença.

Se não tratado nos primeiros sinais, a hipoglicemia canina pode se tornar fatal, causando possíveis convulsões. Portanto conheça mais sobre a doença e seu tratamento.

Sintomas

Cachorro deitado

Fonte: Perito animal

O cão pode adquirir hipoglicemia canina ainda na sua fase jovem, sendo preciso atenção e cuidados logo nos primeiros meses do seu pet. Além disso, de acordo com a queda da taxa de açúcar no sangue, essa doença é classificada em três tipos:

  • Hipoglicemia leve: tem como principais manifestações o cansaço, fraqueza, fome excessiva e alguns tremores e calafrios;
  • Hipoglicemia moderada: diminuirá a coordenação do seu cachorro, apresentando desorientação, caminhar em círculos e cambalear. Outros indícios poderão ser: problemas na visão e inquietude, de modo que seu pet irá latir com frequência;
  • Hipoglicemia grave: poderá originar convulsões, dificuldade de respirar, confusão (não reconhecendo o próprio dono), desmaios e coma. Nessa fase, o seu animal estará em perigo. Já que é comum os cães entrarem em óbito.

A princípio, os sintomas de hipoglicemia em cães podem parecer comuns em filhotes, por causa da imunidade ainda em desenvolvimento. No entanto não ignore qualquer resquício de alteração comportamental ou fisiológica. Mesmo na etapa inicial da doença, o cachorro pode sofrer complicações e estar em risco.

Dessa forma, suspeitando de uma enfermidade, leve seu bicho de estimação ao médico veterinário. Na circunstância hipoglicêmica, apenas exames serão capazes de diagnosticar corretamente.

Causas da hipoglicemia canina

Cão deitado

Fonte: Clinicafaro.com

Por vezes, a hipoglicemia canina pode ser causada por mau funcionamento do pâncreas ou do fígado. Isso porque o primeiro é responsável pela produção de insulina que conduz o açúcar às células para o fornecimento de energia. Enquanto o segundo, fabrica e armazena glicose.

Contudo há também outros fatores, o que dificulta a identificação da origem da doença, como:

  • Raça, sendo chamada de hipoglicemia transitória juvenil. É mais comum nas raças de pequeno porte, como Poodle Toy e Yorkshire. Devido à falta de alimentação entre 5 e 15 semanas de vida do animal, de forma que é sugerido sempre dispor ração, até completar o primeiro ano de vida;
  • Alimentação inadequada;
  • Excesso de estresse e exercício físico, diminuindo a taxa glicêmica do seu cão;
  • Sedentarismo;
  • Outras doenças, como: doenças intestinais, tumores, desequilíbrios hormonais, insuficiência renal, entre outros.

 

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A falta de glicose é acomete cães adultos, porém é mais comum aos filhotes. Pois, inicialmente, recebem uma alimentação inadequada, com intervalos incorretos entre as refeições e baixa qualidade da ração. Além disso, em casos de desamamentação prematura, podem se estressar e acarretar a doença.

Uma alteração no hábito do pet e do dono serão necessários para um cuidado com a saúde e bem-estar do animal.

Como fazer os primeiros socorros

Cachorro descansando

Fonte: Meus animais

Em caso de crise hipoglicêmica, o primeiro passo é sempre oferecer comida ao seu cão. Já que uma de suas principais causas é a falta de alimentação. Seguido por encaminhamento ao hospital veterinário.

Apesar disso, aos animais não diabéticos, há quem recorra a uma boa colher de karo (açúcar de glicose de cana) ou mel. Sendo indicado uma colher de sopa aos cachorros de porte grande e uma colher de chá aos de pequeno porte. Dessa maneira, a quantidade de açúcar na corrente sanguínea irá aumentar consideravelmente, fornecendo energia.

Em situação de coma ou desmaio, esfregue o mel nas gengivas, bochechas e lábios do seu pet. Esse procedimento aumentará o ânimo do seu cachorro mais lentamente, num período de 5 a 15 minutos, mas funcionará da mesma forma que pela ingestão. Se não adiantar nesse meio tempo, procure um médico veterinário.

Na falta de mel ou karo, dê água com açúcar, sendo uma colher de sopa de açúcar para cada 5kg. Se seu pet já foi diagnosticado com hipoglicemia canina, tenha uma solução dessa reservada em uma garrafa.

Caso seu animal seja diabético, não ofereça nada com açúcar, o leve imediatamente ao veterinário. Em qualquer condição, aqueça seu bicho de estimação com cobertas ou bolsa de água quente, até que melhore da crise, levando-o ao hospital, em seguida.

Cuidados com o pet hipoglicêmico

Cachorro deitado com coberta

Fonte: Umcomo.com

O cuidado com o seu cachorro não será necessário apenas em situações de crises, mas também a todo momento, a partir do diagnóstico comprovado. Assim sendo, será preciso:

  • Fornecer alimento 2 ou 3 vezes ao dia aos cães de pequeno porte ou miniatura. Ou dispor o dia inteiro, para que a taxa de glicose não caia;
  • Administrar uma dieta light aos cães gordos, promovendo o emagrecimento. Visto que a digestão será mais lenta, equilibrando a taxa de açúcar no sangue;
  • Aos cães diabéticos, é necessário repor insulina, programar refeições e realizar exercícios.

De qualquer forma, a ida ao veterináriao será essencial para a definição da alimentação e realização de exercícios ideais ao seu animal. Pois, em alguns casos, serão prescritos medicamentos.

Tratamento de hipoglicemia canina

Cão sendo cuidado

Fonte: Vet quality

O tratamento para a hipoglicemia canina nada mais é senão os cuidados com seu pet hipoglicêmico. De modo que são indicados: exercícios físicos, alimentação adequada e regular, além de mel e karo durante as crises, para os cães não diabéticos.

Além disso, as consultas regulares serão fundamentais para o acompanhamento do desenvolvimento da doença e suas medições. Principalmente nos filhotes para o reconhecimento da causa e seu tratamento direto.

Por fim, para a prevenção da doença, é sugerido alimentar quatro vezes ao dia; diminuindo para três, a partir dos quatro meses; e aos oito meses, para duas vezes ao dia.

Se você optou por ter um animal de estimação e se importa com a saúde e felicidade do seu pet, então não alimente menos que duas vezes ao dia. Pois essa condição pode estressar, deixar faminto e trazer complicações.

 

Portanto, antes de mais nada, não esqueça que suas escolhas interferem na vida do seu cachorro. Compartilhe esse conteúdo e possibilite que outras pessoas obtenham esse conhecimento.

Esse será um pequeno ato, para uma grande causa.

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