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Doenças cardíacas em cães: Sintomas e tratamentos!

Cachorro com doença cardíaca

As doenças cardíacas em cães são mais frequentes do que muitas pessoas podem imaginar. Além disso, elas acometem mais a eles, do que aos humanos.

O coração é o principal órgão contido em todos os seres vivos. Sendo ele responsável pelo bombeamento de sangue que transporta oxigênio, nutrientes e resíduos pelo corpo. Suas estruturas são semelhantes quando comparados os corações humano e canino.

No entanto a causa dos problemas cardíacos variam entre cães e humanos. Isso porque nas pessoas são mais comuns aqueles originados pelo acúmulo de gordura nos vasos sanguíneos. Enquanto nos cachorros é identificado mau funcionamento das válvulas cardíacas.

Se ficou preocupado que essas doenças atinjam o seu bicho de estimação, então leia este artigo até o final. É importante evitar o diagnóstico tardio, pois quanto antes descobrir, melhor será a qualidade de vida do seu animal de estimação.

Principais doenças cardíacas em cães

Aceitar e entender que seu cachorro possui uma doença cardíaca pode levar um tempo. Mas complicado mesmo é saber qual atinge seu animal. Visto que há diversas que variam de acordo com a sua causa. Dentre elas, as mais comuns são:

Degeneração da válvula mitral

A degeneração da válvula mitral é o principal motivo de cardiopatia (doenças cardíacas) em cães.
Quando um animal se encontra com esse diagnóstico, quer dizer que a válvula mitral que bloqueia e abre caminho ao sangue do átrio ao ventrículo, não está funcionando normalmente. Logo parte do sangue que vai ao ventrículo, volta ao átrio.

Assim, há pouco sangue bombeado ao corpo do seu pet. O que faz com que o coração passe a bombear mais forte para que não ocorra a insuficiência cardíaca congestiva.

Insuficiência cardíaca congestiva

A insuficiência cardíaca congestiva (ICC) é quando o sangue não é bombeado corretamente aos órgãos. Podendo haver o acúmulo de líquido nos pulmões e abdômen.

Além de ser manifestada devido à degeneração da válvula mitral, outras doenças cardíacas podem provocá-la. Como por exemplo: problemas no músculo cardíaco, dirofilariose, tumores e traumas.

Para essa doença, você deve ficar atento, pois às vezes não há manifestação de sintomas. Por isso, para qualquer animal estando doente ou saudável, é indicado que leve ao médico veterinário, uma vez ao ano, para um check-up. Dessa forma é feito um exame que poderá salvar seu pet de problemas graves.

Cardiomiopatia

A cardiomiopatia é categorizada em dois: dilatada e cardiomiopatia hipertrófica. A diferença entre um e outro se percebe na espessura do músculo cardíaco. Já que quando dilatada, ele está fino e enfraquecido, causando contrações que danificam o coração e o dilatam. Por outro lado, quando em estado hipertrófico, o músculo se encontra grosso.

Como qualquer outra doença cardíaca, essa atinge aos cães e gatos. Entretanto, a cardiomiopatia dilatada é mais comum nos caninos e a hipertrófica, nos felinos. Em ambos os casos, há uma deficiência de bombeamento de sangue ao corpo.

O reconhecimento da cardiomiopatia dilatada é facilitado pelo sintoma de língua azul no cachorro.

Dirofilariose

A dirofilariose é uma doença pouco conhecida, porém muito perigosa. Sendo ela silenciosa, portanto, não apresentando sintomas.

Ela é provocada por um parasita cardiopulmonar, Dirofilaria immitis, fazendo com que essa doença seja chamada também de verme do coração.

Sua transmissão ocorre por meio da picada dos mosquitos Culex, Anopheles ou Aedes Aegypti, nomeado também de mosquito-da-dengue. Porém, isso só acontece se antes o mosquito tiver se alimentado de um animal contaminado.

A doença cardíaca em cães é de difícil identificação precoce, pois as larvas do parasita só chegam ao coração após 100 dias da picada. Além disso, ao atingirem a fase madura, se acasalam e geram novas larvas que vão aos vasos sanguíneos após 6 ou 8 meses. Somente a partir daí os sintomas serão perceptíveis.

Existem raças mais propicias a desenvolver problemas cardíacos?

Cachorros filhotes

Fonte: Clube para cachorros

Como muitos já ouviram falar, há sim raças mais propícias a desenvolver problemas cardíacos. Da mesma forma que a espécie do animal, idade e o gênero influenciam. Sendo assim, os cães são mais comuns de obterem a doença, em sua maioria, idosos e machos.

Cachorros de raças pequenas são mais vulneráveis às cardiopatias voltadas à insuficiência cardíaca congestiva, tendo em vista: pug, shih-tzu, yorkshire, entre outros mais. Contudo, não apenas essas, mas todas têm uma parcela de possibilidade de contrair. Isso porque algumas doenças cardíacas acometem animais de portes diferentes, como:

  • Cardiomiopatia dilatada que acomete principalmente cães de grande porte ou gigantes, como: boxer, dogue alemão e labrador.
  • Degeneração da valva mitral que além de atingir os cachorros de pequeno porte, também se manifesta nos de médio porte, como: buldogue inglês e poodle.

Portanto, independentemente da raça, idade ou gênero, é importante que você leve seu animal a clínica veterinária para check-ups rotineiros. Pois isso pode salvar a vida do seu pet fazendo com que tenha valiosos anos de vida.

Sintomas de doenças cardíacas

Cachorrinho sendo examinado

Fonte: Canal do pet

Apesar da variedade de problemas cardíacos que atingem os cães, seus sintomas são semelhantes em todos os casos.

Possibilitando o diagnóstico precoce de que seu animal não está saudável. Algumas das manifestações são:

  • Tosse;
  • Fadiga;
  • Perda de apetite;
  • Dificuldade de respirar;
  • Perda ou ganho de peso;
  • Inquietação durante o sono;
  • Desmaios, em alguns casos.

Dentre elas, a tosse é o primeiro e principal indício de que o cachorro não está bem. Logo é o momento em que você deve recorrer ao médico veterinário. Pois somente após alguns exames físicos, eletrocardiográficos e radiográficos, será possível a confirmação ou não do problema cardíaco.

Tratamento das doenças cardíacas em cães

Cachorro sentado na cadeira

Fonte: Dog hero

Da mesma forma que doenças cardíacas em humanos, as que acometem os cães também devem ser tratadas com medicamentos. Esses sempre aconselhados e acompanhados por seu veterinário.

Além disso, você deverá tomar alguns cuidados em casa com o seu pet. Visto que, em alguns casos, serão necessários tratamentos diários até o fim da vida do seu animal de estimação. Desse modo é preciso atentar em:

  • Evitar situações de estresse e temperaturas muito altas ou baixas;
  • Fornecer uma alimentação saudável indicada pelo veterinário;
  • Controlar algumas atividades físicas;
  • Realizar exames frequentes para verificar o andamento da doença.

 

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