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Disfunção cognitiva canina: Como lidar com cães que possuem a síndrome!

Cão idoso

Assim como nós humanos podemos adquirir a doença de Alzheimer, os pets podem ter a síndrome da disfunção cognitiva canina (SDCC). Comum principalmente nos cães idosos.

Essa doença interfere na saúde mental e bem-estar do animal. Já que traz consigo desequilíbrio no sono, alterações comportamentais e desnorteamento.

Embora esse problema não possua uma prevenção, apenas um subdiagnóstico, não abandone o seu cachorro. Pois, da mesma forma que é difícil ao dono, é ainda pior ao pet que não entende o que está acontecendo. Portanto, se você se importa com o seu amigo canino, leia este artigo e entenda mais sobre a disfunção cognitiva canina.

O que é disfunção cognitiva canina

Cachorro deitado

Fonte: Melhoramigo.dog

Em geral, a disfunção cognitiva canina ou SDC é uma enfermidade neurodegenerativa observada em caninos e felinos idosos, a partir dos seis anos de idade. Sendo mais frequente aos dez anos. Isso porque durante o processo de envelhecimento há o declínio cognitivo em cães e gatos, semelhante ao que ocorre no cérebro humano com Alzheimer.

 

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Esse problema pode acometer diversos bichos de estimação, porém não é uma afirmação de que o seu animalzinho também terá. O quadro da disfunção ainda não possui uma causa conhecida. De modo a facilitar a prevenção.

A SDC é vista nos pets que apresentam alterações fisiológicas, especificamente, no cérebro. Como atrofia, lesões, deterioração neurológica e perda de neurônios.

Sendo assim, até então essa doença não possui cura. Necessitando apenas de cuidados e tratamentos para amenizar os sintomas e desacelerar o processo evolutivo.

Sinais clínicos da doença

Cachorro deitado

Fonte: Melhoramigo.dog

Similar a outros diversos problemas de saúde. A SDCC pode ser identificada pelo próprio dono, por meio da percepção de mudança comportamental e fisiológica. Visto que há uma variedade de sinais clínicos, eles são categorizados em:

  • Desorientação: exibida pela dificuldade de locomoção do animal mesmo na própria residência. Mostrando-se perdido e com problemas para se mover entre os móveis;
  • Mudança de comportamento entre dono e pet: devido ao esquecimento das pessoas, aumento da irritabilidade, ansiedade, falta de atenção e dificuldade em ser adestrado. Além da redução de vontade de brincar e falta de apetite;
  • Alteração no ciclo do sono-vigília: comum por não adormecer durante a noite e dormir em horário aleatórios;
  • Sujeira doméstica: realização das necessidades fisiológicas em local inapropriado;
  • Diminuição das atividades: diminuição da prática de atividades físicas e ânimo.

Outros sinais bem comuns da doença, são o andar em círculos, latir, choramingar e esquecimento do ambiente em que está localizado o pote de comida e água.

Ao verificar esses sintomas, a procura por médicos veterinários é essencial para o diagnóstico prévio do problema. Para que assim haja o tratamento em busca da redução da velocidade do processo evolutivo. Algo diagnosticado tanto pelas manifestações quanto por exames.

Os exames aplicados podem ser neurológicos, complementares, por exclusão de outras doenças semelhantes e questionário para análise de comportamento.

Tratamento: Hábitos que ajudam no bem-estar

 

Cão deitado

Fonte: Portal do dog

Posteriormente à confirmação do diagnóstico, o tratamento é uma fase essencial do processo. Já que, até então, a disfunção cognitiva canina não possui uma cura. Dependendo exclusivamente de medicamentos e cuidados específicos.

Apesar de alguns casos de SDCC dependerem de eutanásia, na maioria das situações é possível tratar e reduzir a velocidade evolutiva da doença. De modo que a expectativa de vida do seu cachorro não precisa ser tão baixa.

Para tanto, você deve:

  • Comprometer-se, em primeiro lugar. Pois sem você, o seu animal de estimação estará extremamente perdido e sofrerá as consequências dos seus atos;
  • Oferecer os medicamentos necessários. Podem ser: suplementos, antioxidantes, entre outros;
  • Estimular a cognição do seu pet. Por meio de passeios, atividades físicas e novos aprendizados, sempre utilizando movimentos claros ao seu bichinho. Isso também auxiliará na melhoria do sono;
  • Mudar um pouco o ambiente. Facilitando o deslocamento do animal, promovendo segurança e bem-estar, e proporcionando passeios para que possa realizar suas necessidades;
  • Ter paciência e respeito. Não forçando o seu bicho de estimação a brincar, fornecendo água e comida e levar às consultas.

Estimular a mente do animal não apenas será uma forma de diminuir a ansiedade, estresse e irritabilidade. Como também será ideal para um cuidado e exercício do cérebro e a diminuição da velocidade de progresso da doença.

Dessa forma, o seu cão perceberá o quanto você se importa, ama e cuida.

Riscos para o pet que tem disfunção cognitiva canina

Cão idoso sentado

Fonte: Petz

Estar consciente da SDCC, permite que você evite os possíveis riscos para o animal de estimação que a adquirir. Sendo um deles: a piora do quadro da enfermidade e a morte de algumas células.

Outros perigos envolvidos ao pet doente são os objetos da casa, tempo de ausência do dono, falta de atividades e estímulo cerebral, ignorância sobre os sintomas e tratamento e principalmente a carência de cuidados.

Isso porque, sem o tratamento e compromisso necessários, o animal poderá ter um agravamento rápido da doença, sofrer acidentes e se sentir ansioso e irritado. Portanto, se você é um dono responsável e cuidadoso, esteja sempre atento ao seu cão.

 

Além disso, dê amor e atenção. Pois, diferentemente das pessoas, o animal deseja apenas cuidado e carinho. Sendo assim fácil de manter sua saúde e bem-estar.

 

S.O.S. CÃOpanheiros

É uma ONG criada em Dezembro/99, CNPJ: 07.661.890/0001-21, com o propósito de acolher cães de rua que estejam em estado crítico de saúde, extremamente debilitados ou em situação de risco.

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